sábado, 29 de dezembro de 2012

ZÉ RAMALHO COM OS FÃS!

ZÉ RAMALHO E MARCOS PAULO
















Esse é o amigo Marcos Paulo ao lado do seu grande mestre Zé Ramalho! A foto é de 2010 quando o Zé esteve em ALFENAS.
Valeu grande Marcos Paulo!!! vamos continuar louvando ao som do velho Avôhai!!!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

AVÔHAI, ZÉ... AVÔHAI

Comentava com um amigo a respeito de arte e cultura aqui na terrinha, e ele aproveitou a ensaiar-me um “vou é pro sul e fazer como Zé (Ramalho), vou morar dentro de um fusca até um dia conseguir alguma coisa, até dar certo. . .
" Foi aí que comecei a repensar o som de Zé Ramalho, dentro de apenas dois anos de sucesso (em disco), embora uma porrada de anos com o pé na entrada aqui e ali, tocando ao lado de Alceu Valença e outros. . . 

Aqui mesmo, na Paraiba, a peleja foi grande. A batalha incansável de Zé Ramalho, bem como tantos outros brasileiros que usam o suor como profissão e a mente, para aperfeiçoamento espiritual em elevação, me fez lembrar quando do primeiro sucesso lançado em meados de 78, no primeiro disco Long Play. 

Zé despontara com grande sucesso no mundo do disco. Era a sua marca Sólida de entrada na musica popular brasileira, como símbolo maior e representante da tribo Paraiba. . . 

Na época, tudo bem, dava até pra se fazer um paralelo de quantos já passaram por um primeiro sucesso, sem que dele arredassem o pé. Mas, com esse novo disco lançado em 79, fica de vez, consolidado o trabalho desse paraibano vitorioso, mais um. 

E hei de dizer à muitos: "Foi um AVOHAI mui bem tragado, para quem era um simples Zé". E de repente, numa expectativa de oito mil pessoas numa platéia, voltam Zé Ramalho e Amelinha (que, diga-se de passagem, não trata-se de sua mulher ou, apenas no Frevo), para sensacional apresentação no ginásio do Astréa; onde, sob a coordenação de Onaldo Mendes, estarão mostrando um espetáculo dirigido por Carlos Alberto Sion (Leia-se: CBS Discos), amanhã, dia 21, as 21:00 horas, ao preço conveniente de apenas Cr$ 100,00 páus, para os que estão a fim, e já sentam a bundinha no chão.
Jornal "O Momento", João Pessoa 20 a 26 de Abril de 1980.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

DEMORA NAS POSTAGENS

PESSOAL PEÇO DESCULPAS PELA DEMORA NAS POSTAGENS AQUI. A PARTIR DO DIA 20 RETORNAREI COM AS ATUALIZAÇÕES NORMAIS DO BLOG.

GRANDE ABRAÇO
Rivanildo

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Zé Ramalho, Quem diria?

Sábado, Zé Rama­lho e Amelinha, no Ibirapuera. Só isso. Um anunciozinho mixo nos jornais, alguns humildes cartazes em preto-e-branco colados nos tapu­mes da cidade, nada de grandes comerciais de TV, nada de coloridos out-doors.

Sábado, Zé Ramalho e Amelinha, no Ibirapuera, arrastaram sessenta mil pes­soas ao pé do palco monta­do no gramado do Parque. A maioria absoluta, garotos e garotas de 16 a 20 anos, que chegavam aos magotes, vin­do de ônibus, de carro, de moto, de bicicleta, "de a pé". Sessenta mil pessoas, treze casos de histeria, dois feri­dos.

O show estava marcado para as cinco horas. Às duas o povo já começou a chegar. Quando os dois artistas sur­giram, a chamada massa humana se espremia toda, o empurra-empurra comprimia as filas da frente contra o pal­co. "Frevo Mulher! Frevo Mulher!", os pedidos vinham aos gritos. No intervalo de cada músi­ca, vinha o pedido do palco: "Calma! Este show foi feito para vocês ficarem numa boa. Desse jeito a gente vai ter de parar".

Em menos de meia hora de show, a primeira garota foi içada para o palco, histé­rica, semi-inconsciente. Zé Ramalho canta Admirá­vel Gado Novo. Num espaço de vinte minutos, mais 10 garotas saíram carregadas como a primeira. "Calma, calma!" Amelinha solta o seu Frevo Mulher.
 
O povo dança, mas a tensão não diminui, mais gente sobe para o palco, fugindo do sufoco. O frevo termina, Zé Ramalho e Amelinha vão para o fundo, onde ficam os camarins. As sessenta mil pessoas levam 15 minutos olhando para o palco vazio, até entender que o show acabou. 
 
Um show de pouco mais de meia hora. Suspenso "por falta de segu­rança" para as 60 mi! pes­soas. Foi sábado passado, Zé Ramalho e Amelinha cantan­do de graça no Parque do Ibirapuera, São Paulo. Ai, meu Delis, o que é que está acontecendo, com a música popular brasileira?
 
Semanal de música: "Canja" 6 a 12 de junho de 1980
Arquivo do Acervo.