sexta-feira, 29 de junho de 2012

MATÉRIA NO JORNAL FOLHA REGIONAL


O chefe da Divisão de cultura do Município de Frutuoso Gomes, Rivanildo Alexandrino cul­tiva uma grande admiração pelo cantor e compositor Zé Ramalho. Há mais de duas décadas ele coleciona desde discos de vinil até documen­tos do artista enviados para a censura da época pedindo autorização para fazer sho­ws. É um completíssimo acervo sobre o ícone da mú­sica brasileira.

A "paixão" pelo cantor surgiu quando Rivanildo ain­da era adolescente e ouviu a música "Canção Agalopada" tocada por um amigo. De lá pra cá, ele resolveu aprofun­dar seu conhecimento sobre o artista e hoje possui um dos maiores acervos já vistos. "Em 1989, aos 13 anos, Toca­va violão com dois amigos em frente a minha casa, quando um deles começou a cantar a música "Canção Agalopada". Achei muito interessante a letra e perguntei de quem era aquela música, disseram--me que era de Zé Ramalho. Naquele tempo eu não sabia quem era Zé Ramalho, não conhecia suas musicas, e pedi para eles tocarem outra dele, então tocaram "Mistérios da

Meia-Noite", que achei muito boa também. Fui dormir com aquelas musicas na cabeça e no outro dia comecei a correr atrás de discos do cantor pra conhecer melhor suas musi­cas. Quando encontrei o seu primeiro disco aonde está a música Avôhai, fiquei muito impressionado com sua ima­gem, pois o mesmo parecia um profeta da caatinga na capa do disco." Declara.

Esse ano há rumores de que o grande mestre da música popular brasileira realize um show na cidade de Pau dos Ferros nesse mês de junho, para Rivelino será uma grande oportunidade de reencontrar com seu ído­lo, uma vez que já acontece­ram outros encontros entre eles. "Sei da dificuldade dos fãs pra se aproximarem dos seus ídolos em show abertos, pois na maioria das vezes, não existe uma estrutura adequada para uma recep­ção entre os mesmos. Mas espero que em Pau dos Fer­ros eu possa dar um abraço no meu grande mestre Zé Ramalho e lhe dizer que sempre continuarei a segui-lo mesmo que sejam por 'léguas cansativas e cami­nhos tristonhos". Finaliza.

Por Alcina Simplício, Folha Regional

ZÉ RAMALHO EM PAU DOS FERROS - RN


Zé Ramalho é atração hoje, do Cidade do Forró

O cantor Zé Ramalho encerra hoje o Pau dos Ferros Cidade do Forró. A expectativa é que o cantor, que vem se apresentando nos principais eventos de São João agrade ao público que comparecerão ao evento. São esperadas mais de 70 mil pessoas pra o grande show de Zé Ramalho.

Fonte: Jornal De Fato Mossoró -RN

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Zé Ramalho grande atração do São Pedro - Em Ubaíra.

A Comissão organizadora dos festejos juninos de Ubaíra divulgou a programação do evento, que terá início na próxima sexta-feira (29). No primeiro dia de festa, além de atrações locais e regionais, a banda Pisada Forrozeira subirá ao palco para abrir com chave de ouro o São Pedro 2012.

No sábado (30), Limão com Mel será a grande atração, mas a expectativa maior é para o show do cantor Zé Ramalho, que tem a data do dia (1º) de julho agendada em contrato com a Prefeitura para se apresentar palco oficial a partir das 22h.

Estima-se que uma multidão irá ver o Zé Ramalho de perto e ouvir os seus sucessos. O cantor e compositor paraibano deverá chegar à Ubaíra na parte da tarde. Será a primeira vez que Zé Ramalho irá se apresentar no Vale do Jiquiriçá.

Fonte: blog de Vandinho Maracás

Chuva forte não atrapalha show de Zé Ramalho em Campina

A chuva não deu trégua na noite dessa quarta-feira (27), em Campina Grande, mas também não afastou o público do Parque do Povo e do tradicional show de São João do cantor paraibano Zé Ramalho.

Com guarda-chuva, capas de plástico ou mesmo sem nenhuma proteção, a plateia não abandonou o Arraial Hilton Motta e cantou as músicas de Zé de cor.

No repertório, as clássicas de sua carreira, Chão de Giz, Avôhai, Admirável Gado Novo e Táxi Lunar. Além disso, ele também cantou sucessos de Raul Seixas e Dominguinhos.

Fonte: PB Agora

MUSICA "SINAIS" Clipe Oficial

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Zé Ramalho em Campina Grande-PB

Pessoal estou em Campina Grande à espera do grande show do velho Avôhai, mais uma grande apresentação desse grande poeta da musica brasileira que vou ter o grande privilégio de presenciar.


Vamos lá pessoal, o maior São João do mundo vai começar com sua atração máxima...


Abraço.

Zé Ramalho é a grande atração desta quarta no Maior São João do Mundo

Veterano no Maior São João do Mundo e considerado uma das grandes referências da música brasileira, Zé Ramalho é a atração mais esperada na noite desta quarta-feira, 27 de junho, no Parque do Povo. A expectativa é que mais de 80 mil pessoas compareçam ao 'Q. G, do Forró' amanhã.

A primeira atração a se apresentar amanhã no palco do Arraial Hilton Mota, às 21h, é o tradicional cantor Zé Calixto, logo após, às 22h, é a vez do cantor campinense de muito sucesso na atualidade, Luan & Forró Estilizado. O show mais esperado da noite, o do cantor Zé Ramalho, acontece às 23:30h. Encerrando a noite das grandes atrações, a festa terá a banda Ferro na Boneca com show programado para a meia noite e meia.

Artista multitalentoso - Zé Ramalho nasceu na Paraíba e viveu boa parte da sua infância em Campina Grande. Suas músicas apresentam elementos da cultura nordestina (cantadores, repentistas e rabequeiros) com toques da Jovem Guarda, a sonoridade dos Beatles e a rebeldia dos Rolling Stones, Pink Floyd, Raul Seixas e, principalmente, Bob Dylan. Nelas também há elementos da mitologia grega e de histórias em quadrinhos, todas com uma agradável melodia.

‘Chão de Giz’, ‘Garoto de Aluguel’, ‘Avohai’, ‘Frevo Mulher’ e ‘Admirável Gado Novo’ compõem o repertório de sucesso do cantor que arrasta uma multidão por onde passa.

Polos de diversão - O São João de Campina Grande reserva mais atrações para esta quarta no Parque do Povo, com trios de forró apresentando-se nas três Ilhas e bandas regionais na Pirâmide Jackson do Pandeiro, a partir das 20h.

No rol dos atrativos culturais do Maior São João do Mundo, estão a cordelaria Espaço Manoel Monteiro e o Recanto dos Santos Juninos- ambos situados na Vila da Imprensa, a Casa do Gonzagão, a Vila Nova da Rainha, além do show das quadrilhas juninas que acontecem na Pirâmide, com início às 19h.


terça-feira, 26 de junho de 2012

Zé Ramalho entre misticismo e delírio

“Venus” é uma canção de 1969 do grupo holandês Shocking Blue que alcançou o número um nas paradas do mundo todo no final dos anos 1960 e início dos anos 1970. É com uma citação instrumental de “Venus” que é aberta “A Noite Branca”, a melhor faixa do novo disco de Zé Ramalho, “Sinais dos Tempos” (Avôhai Music). Em seguida, outra citação, dessa vez de Luiz Gonzaga (“É lampa, é lampa, é lampa, é lamparina é Lampião”).

O coquetel que gestou Zé Ramalho da Paraíba é conhecido: seitas apocalípticas, cantores de feira, Dylan, forró pé de serra, alquimistas, Beatles, extraterrestres de Quixadá, Gonzagão, pregadores do fim do mundo. Foi assim que ele legou, em quase 50 anos de carreira, alguma da melhor música moderna nordestina, como “Chão de Giz” e “Vida de Gado”. O bardo de Brejo do Cruz retorna agora com novo lote de canções inéditas, um pacote autoral. A produção é do seu parceiro siamês, Robertinho do Recife.

“Sinais dos Tempos” examina os 62 anos de vida de Zé na mesma via pela qual ele construiu sua carreira: a do misticismo e do delírio. “Tudo o que sonhei atravessa o cristal”, ele canta, em Anúncio Final. Guitarras ‘bluesísticas’ se unem à zabumba e sanfona e cogumelos de esterco se misturam à memória do LSD num álbum que inventaria a trajetória de um herói popular. Zé Ramalho está numa vibe meio nostálgica. “Lembre as escadas e os porões das ditaduras/Lembre as histórias/de paixões e de loucuras/De canções e aventuras/Que não voltam nunca mais”. Até a fase negra, ele confessa, está em foco. As letras, um dos seus trunfos, estão irregulares: há achados memoráveis e há pisadas de bola. Mas é um novo lote de profecias do Zé. Não é de se perder.

Fonte: Diário do Pará 25/06/2012

domingo, 24 de junho de 2012

Zé Ramalho fala sobre seu primeiro CD de inéditas desde 2007

Zé Ramalho cortou a orelha. Desde que decidiu ser seu próprio cabeleireiro, há uns cinco anos, está sujeito a esse tipo de acidente. Antes, frequentava o mesmo salão do colega Chico Buarque e do amigo Fagner, no Rio. Desistiu porque era muita fofoca para o seu gosto.

O paraibano de 62 anos que canta falando (ou fala cantando) sempre encontra seu jeito próprio de fazer as coisas. Conhecido por hits como "Avôhai", "Admirável Gado Novo", "Chão de Giz" e "Frevo Mulher" e pelas loucas letras metafóricas, passou os últimos anos produzindo apenas álbuns de covers, de Beatles a Luiz Gonzaga. E brigando com as gravadoras. Decidiu então criar um selo, o Avôhai Music, para lançar seu primeiro CD com canções novas desde 2007, "Sinais dos Tempos".

Canções proféticas, como "Anúncio Final", "O Começo da Visão" e "Portal dos Destinos", apontam que ele está ligado a uma data especial. "2012 é o fim do calendário maia, e alguns acreditam que será o fim do mundo. Por isso, escolhi esse ano para lançar um disco de inéditas."

"Sinais dos Tempos" também tem a ver com não ficar para trás. Zé está preocupado em lançar o disco no iTunes, quer fazer um clipe em 3D e se diverte procurando covers dele mesmo no YouTube.

"Põe lá: Nativo do Amazonas cantando 'Avôhai'. É lindo. Sem o YouTube, jamais poderia ver um índio do Amazonas cantando minha música, todo desafinado, sem camisa, em frente ao computador. " Outro favorito mostra dois bolivianos cantando "Bida de Gado" (na pronúncia em espanhol) no metrô de São Paulo.

Mas o músico não precisa de vídeos para saber da repercussão de suas músicas. Em suas caminhadas diárias na praia do Leblon, onde mora, é saudado por "vendedores de coco, diretores de cinema e garis". "Cada um me cumprimenta com um trecho de uma música minha."

Caseiro, ele raramente dá entrevistas ao vivo e faz pouquíssimas fotos, mas chega aprumado para o encontro com Serafina. A camisa bordada foi a mulher, Roberta, que "trouxe de Nova York". Ela maquiou o rosto do marido, com sulcos bem marcados, nariz largo e lábios finos, e retoca a base enquanto ele, com a voz grave, diz: "Chega, tá bom".

GAROTO DE ALUGUEL

A história de José Ramalho Neto começa no meio da caatinga do sertão paraibano, na pequena Brejo do Cruz, onde nasceu. Aos dois anos, perdeu o pai, afogado num açude, e foi criado pelo avô.

Quando a família se mudou para João Pessoa, tomou gosto pela música e começou a se apresentar em bailinhos tocando hits da jovem guarda. Foi convocado para servir no Exército aos 18 e começou a faculdade de medicina, mas, em meados dos anos 1970, largou tudo para tentar ser estrela lá no Rio de Janeiro.

"Cheguei na rodoviária com uma viola e uma sacola. Dormia na rua, na areia. Meu quarto era ali, na frente do Copacabana Palace", lembra. Em plena ditadura militar, sua cabeleira era sua defesa. "Eles olhavam para mim e diziam: 'É só um maconheiro. Deixa ele aí'."

Já tinha começado a compor as próprias músicas e a tocar em bandas de amigos, como Alceu Valença, mas precisava de dinheiro. E se virava como podia. Na canção "Garoto de Aluguel", diz: "Quero um pagamento para me deitar...". "Conhecia meninas em shows e elas me levavam para casa. Escutavam minhas histórias, ficavam com peninha e me davam uma ajuda de custo", explica. "Não ficava na esquina de madrugada."

Outra música que nasceu de uma experiência muito particular foi "Avôhai". Ele tinha tomado cogumelos alucinógenos na fazenda de um amigo quando viu no céu a "sombra gigantesca de uma nave espacial". "Então, uma voz sussurrou no meu ouvido: 'Avôhai'. Foi uma coisa mediúnica, espiritual. Avôhai é meu avô que me criou, avô e pai", diz. "Captei o sentimento de espiritualidade lisérgica. Mas essa coisa de uma voz falar no meu ouvido nunca mais aconteceu."

EXTRAS E INTRAS

Zé Ramalho é dos poucos artistas que fala sem vergonha sobre sexo, drogas e ETs. Acredita não só em seres extraterrestres como em intraterrestres. "Eles estão aqui, consertando o planeta. A criatura que acharam em Varginha, nos anos 1990, era um deles, coitado", lembra o cantor, que virou referência no assunto.

"Uma vez, um homem que se dizia representante da ordem dos Illuminati me procurou para dizer que, com a minha música 'Kryptônia', eles conseguiam fazer contato com algumas 'espécies'."

Sobre drogas, diz que é fácil falar porque o problema já foi resolvido. "Durante uns três anos, tudo o que fiz foi ligado à cocaína, só pensava nisso." Ficou anos sem compor nem gravar e fazia shows para se manter. "Um dia, estava me preparando para começar mais uma etapa de 'cheiração', quando peguei um canudo e me lembrei das náuseas que eu sentia. Já não havia nenhuma sensação de prazer. Parei. Sem clínica, sem psicanálise. Pela mesma porta que entrei eu saí."

O problema então foi reconstruir a sua imagem: "Nos shows, as pessoas jogavam petequinhas de pó no palco. Eu recolhia e jogava tudo fora".

Logo voltou a gravar. "Não tenho concorrente na música brasileira. Meu lugar estava todo empoeirado, mas ainda estava lá."

A retomada aconteceu com a série "Grande Encontro", parceria com a prima Elba Ramalho e os amigos Alceu Valença e Geraldo Azevedo, de 1996 a 2000. Em 1997, chegou ao seu primeiro milhão de cópias com um álbum, "Antologia Acústica".

RAUL SEIXAS X BOB DYLAN

Em 2001, Elba e Zé colocaram a música nordestina no palco do Rock in Rio 3 e, no mesmo ano, ele lançou o primeiro e mais polêmico de sua série de álbuns covers, "Zé Ramalho Canta Raul Seixas".

Amigo de Raul, com quem planejava gravar um disco e de quem herdou uma legião de fãs, enfrentou a barreira de Paulo Coelho. O escritor não autorizou a regravação das músicas que compôs com Raul. "Achei grotesco, sem elegância nenhuma. Mas não há como uma pessoa me interromper." Zé gravou músicas compostas só por Raul, sem parceiro. Em 2010, Paulo Coelho liberou as canções para o lançamento da coletânea "A Caixa de Pandora", do paraibano.

Gravar Bob Dylan foi bem mais fácil. Adaptou livremente as músicas para o português ("Mr. Tambourine Man" ganhou um trecho que diz "Hey, Jackson do Pandeiro") e suas versões foram aprovadas "com louvor" pelo autor.

O Dylan paraibano está celebrando 35 anos de carreira porque desconsidera o celebrado álbum "Paêbirú" (1975), feito em parceria com Lula Côrtes, considerado um clássico do rock psicodélico brasileiro e o vinil mais raro do Brasil (custa cerca de R$ 5.000). "Minha questão é simples: deviam ter descoberto o disco na época. Reeditaram na Alemanha e não recebi nenhum centavo."

O músico prefere olhar para o futuro. Planeja lançar mais um disco de covers, dessa vez com seus antigos ídolos da jovem guarda. E trabalhar com seu selo em todos os formatos possíveis: "Blu-ray, 3D, Dropbox, tudo o que você imaginar".

Envelhecer é algo que não assusta o pai de seis filhos e avô de cinco netos. "É lindo ter a perspectiva de viver muito. Quero ver esse mundo louco, rápido, conectado, em que dá para saber o que as pessoas estão fazendo lá na Síria." Para falar de morte, segue fazendo "covers", mas de frases de amigos. "Como disse Jorge Ben Jor, outro dia: 'Morrer não está nos meus planos'. Ou, como disse Bob Dylan, aos 69 anos: 'Estou me sentindo na metade da minha vida'."

Fonte: Folha de São Paulo


Zé Ramalho encanta o público do Forró Caju

"Faltava pouco para 1h da manhã quando Zé Ramalho, a atração mais esperada da noite do dia 23, subiu pela décima segunda vez no palco do Forró Caju"

Faltava pouco para 1h da manhã quando Zé Ramalho, a atração mais esperada da noite do dia 23, subiu pela décima segunda vez no palco do Forró Caju. O show, que foi acompanhado por chuva no início, foi aberto com a canção “S.O.S”. “Estar de volta a Aracaju, essa cidade linda do Nordeste, é especial”, disse o cantor.

Para alegrar a madrugada de São João dos turistas e sergipanos presentes no maior evento junino do Nordeste, o paraibano Zé Ramalho viajou cerca de 10h de estrada de Arcoverde, em Pernambuco, onde realizou show na noite anterior, em direção a capital da qualidade de vida.

O cantor possui uma vasta bagagem musical de quase três décadas de carreira, que somam 25 CDs e 9 DVDs. Sua música tem raízes nordestinas mesclada com elementos da Jovem Guarda.

No repertório não faltaram grandes sucessos de Zé Ramalho, a exemplo de “Mistérios da meia noite”, “Entre a serpente e a estrela”, “Beira Mar”, “Eternas ondas”, “Banquete dos signos”, “A terceira lâmina”, “Avohai”, “Vila do sossego”, “Garoto de aluguel”, “Chão de giz” e “Vida de gado”. O músico e compositor aproveitou para fazer uma pequena homenagem a Raul Seixas, interpretando duas de suas canções: “ O trem das 7” e “Medo da chuva”.

Para encerrar a noite, o cantor interpretou a canção “Táxi Lunar”, levando o público ao delírio com o refrão “Apenas apanhei à beira mar, um táxi pra estação lunar”. “É um prazer estar mais um ano com vocês, sentindo sua alegria, sua energia”, despediu-se Zé Ramalho do público.

Fonte: Virgula Online


sábado, 23 de junho de 2012

Zé Ramalho estreia gravadora própria e lança primeiro CD de inéditas desde 2007

RIO - Mesmo no prédio do Leblon onde mora desde a década de 1980, Zé Ramalho carrega o sertão paraibano. A pequena Brejo do Cruz natal está, de forma clara, no sotaque e na base de suas referências poéticas e musicais. E, mais profundamente, nos valores que afirma em sua vida e carreira: a defesa dura de suas convicções; as relações baseadas na fidelidade extrema; a recusa do perdão aos desafetos. Sobre todos esses valores, a solidão do sertanejo que se basta com sua peixeira e gibão. Sua gravadora, Avôhai Music, que estreia com seu novo CD "Sinais dos tempos" (nas lojas no início de julho, o primeiro de inéditas desde 2007), é apenas a mais recente manifestação de seu caráter, que começou a se formar exatamente em pleno sertão paraibano:

— Meu pai morreu quando eu tinha 2 anos, afogado num açude, no meio do sertão — lembra. — Sem irmãos, descobri na solidão uma forma de me encontrar, encontrar meu lugar.

Mais do que se colocar no mundo pela solidão, Zé se orgulha dela, de ter afirmado em sua vida a sentença de Euclides da Cunha, "o sertanejo é, antes de tudo, um forte". Foi sozinho que Zé dormiu nas ruas do Rio enquanto buscava a oportunidade de gravar seu primeiro disco. E faz questão de dizer que não teve ajuda para largar o vício da cocaína, que chama de "fase negra" em "Indo com o tempo", que abre o novo CD.

— Foram três, quatro anos consumidos com drogas (na virada dos anos 1980 para os 1990, o que fez sua carreira entrar em suspensão). Deixei sozinho. Não fiz tratamento em clínica, nem psicanálise, nada — diz, antes de esclarecer que não se lamenta, usando a mesma frase que usa ao falar do pai. — As coisas são como são, e tudo foi importante para que eu fosse o que sou.

A ida para Campina Grande aos 3 anos, onde ouviu rádio pela primeira vez, e a chegada aos 11 em João Pessoa, onde conheceu o mar, lapidaram a sensibilidade do filho bruto do sertão, abrindo o caminho para a arte. Mais tarde, a audição de Bob Dylan se juntou aos gêneros nordestinos, a passagem por bandas de baile o apresentou a outros gêneros, vieram as leituras do neomisticismo de Carlos Castaneda e Erich von Däniken ("Eram os deuses astronautas?") e da filosofia pessimista de Aldous Huxley ("Admirável mundo novo" inspirou "Admirável gado novo") e as experiências com cogumelos (a "amanita matutina" da letra de "Avôhai"). 

CDs e discos autoproduzidos

Mas nada foi capaz de amaciar a dureza com que Zé Ramalho defende suas convicções artísticas (sintetizada em frases como "nunca ninguém em gravadora mandou em mim" ou "não faço discos para jornalistas, nem mesmo para fãs"). É ele quem dirige seus shows e produz seus CDs (há 15 anos, divide a tarefa com Robertinho de Recife).

— Tenho uma dificuldade enorme de ser dirigido. No DVD "Ao vivo" (de 2005), João Falcão ia ser o diretor — conta. — Na primeira reunião, falou: "Zé, vou te botar vestido de Dom Quixote." Eu disse: "Isso não vai rolar." E não rolou. Eu mesmo dirigi.

Robertinho confirma:

— Mesmo quando é convidado no disco de outro, ele quer fazer no meu estúdio, do jeito dele. Recentemente, gravando uma participação no CD de Paula Fernandes, ele teve um atrito com um diretor da Universal (gravadora da cantora), que quis dar umas sugestões. Ele não admite que ninguém se meta na criação dele — conta o produtor. — Mas é ótimo produzi-lo, porque ele sabe o que quer.

Os 15 anos ao lado de Robertinho não são uma exceção. Sua banda tem integrantes que trabalham com ele desde os anos 1980. A relação com os músicos é de uma fidelidade baseada, novamente, em valores sertanejos. Ele exige deles exclusividade:

— É para não dividir as cabeças deles com outros sons. Quero todos focados — explica.

A liderança que exerceu sobre os filhos — são seis no total — vem de uma autoridade de outra natureza.

— Fiz besteiras de adolescente, ele dava conselhos — lembra João Ramalho, de 33 anos, que canta em "Sinais dos tempos". — Mas sinto que ele também deixou a gente viver, "deixa se arriscar para bater a cabeça, porque assim se aprende". Nunca encostou a mão em ninguém, mas tem a força da palavra. Ouvia aquele vozeirão e respeitava.

Pai que gosta de ver a família reunida, em casa ele encontra espaço para cultivar a solidão na meditação diária, ao som de ambient (gênero que mais ouve hoje), seguida de caminhada, algo que ele diz fazer "com precisão quase neurótica". Ou seja, mesmo quando parece longe de sua origem, ele está na verdade na esquina onde o sertão encontra o Oriente. A prática deu a ele, diz, "uma contemplação mais calma da vida, com menos espaço para a ira, o nervosismo".

— A mudança teve reflexos benéficos para todos — testemunha Roberta Ramalho, sua atual mulher e parceira na editora e na gravadora Avôhai. — Principalmente para mim e nossos filhos, José e Linda, que convivemos com ele.

Alceu Valença, companheiro de décadas, chama a atenção para o lado caseiro do artista:

— O Zé é uma pessoa mais reclusa, você não o encontra com facilidade na rua, num bar. Gosta de sua casa. E ali é absolutamente organizado, capaz de saber onde está a foto de um show que fez com 17 anos na Paraíba. 

Nem a meditação nem a serenidade trazida pela idade (62 anos) se traduzem em perdão. Também em "Indo com o tempo", ele diz: "E não perdoarei/ A quem me trouxe dor". E não se furta a citar alguns desses:

— O parceiro de Raul me sacaneou (Paulo Coelho não liberou as suas parcerias com Raul Seixas para o disco que Zé Ramalho fez em tributo ao baiano). Não cultivo a vingança, só digo que não esquecerei. Se cruzar com essas pessoas, vou para outro caminho, não vou jogar confete.

Considerações apocalípticas

O verso vale para a indústria fonográfica. Em disputa judicial com a editora EMI Songs desde 2005 por ela não ter permitido que ele gravasse suas próprias músicas, o autor acusa:

— Isso também está nesse verso. Esse CD é meu grito de independência. Mostrei-o para a Sony e a Universal, e elas aceitariam editá-lo quase como um favor. Não preciso disso. Agora, criei a Avôhai para editar meus CDs e os farei, se não anualmente, quase isso.

No álbum (misto de reflexão sobre o tempo, inventário de vida e considerações apocalípticas) e nas falas, os planos vêm junto com a ideia da morte.

— Vai chegar o dia em que não vou mais poder fazer música. E em alguma hora meu tempo de vida vai se acabar. Penso isso sem drama, sem morbidez — diz o artista que encerra seu disco com "Anúncio final", que aproxima sua origem e seu fim nos últimos versos, "E essa luz/ Se anuncia/ No sertão".

Clique Aqui e Ouça a nova música: "Indo Com o Tempo"

Fonte: O Globo

quinta-feira, 21 de junho de 2012

CAMISETA DO ACERVO!!!



Pessoal em breve estarei disponibilizando camiseta do acervo para venda aqui no blog, aguardem!
Rivanildo.

Zé Ramalho em Pau dos Ferros - RN



Pau dos Ferros se prepara para a grande apresentação do grande profeta da MPB, a apresentação acontece dentro das festividades do Pau dos Ferros Cidade do Forró 2012.

O grande Show de Zé Ramalho encerrará o evento no dia 29/06/2012, a espectativa para o show está muito grande em toda região. Vamos lá!!!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Zé Ramalho Solta o Verbo


Zé Ramalho e o robô com o rosto de sua mulher para novo clipe /Foto: reprodução

O paraibano Zé Ramalho volta à cena musical com novo CD, clipe e o lançamento do selo Avôhai Music. Sinais dos Tempos é o primeiro álbum de inéditas em cinco anos — os fãs vinham pedindo sua volta depois das gravações em homenagem a Bob Dylan, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga. O lançamento está previsto para 10 de julho.

“A Avôhai Music foi criada para dar segmentação ao meu trabalho em estúdio. Não pretendo lançar nenhum outro artista. Ela servirá única e exclusivamente à minha carreira como autor”, diz o artista, comentando ainda que os únicos responsáveis pela falência das gravadoras são os dirigentes. “São gerentes incompetentes e equivocados que causaram esse desastre cultural só aqui no Brasil. Na Europa e América do Norte o formato CD continua sendo consumido”.

No novo trabalho, Zé também comemora 15 anos de parceria com Robertinho do Recife, co-produtor do CD, que mostra seu lado diretor no comando do clipe da canção Sinais, feito em clima futurista, quase de ficção científica, com cenas de Zé no topo do Alaska contracenando com uma robô com feições de sua mulher, Roberta.

Fonte: Revista Época

REPERTÓRIO E PRÉ-VENDA DO NOVO CD SINAIS DOS TEMPOS



Já começou a pré-venda do disco novo do Zé, “Sinais dos Tempos”. E dia 18, segunda-feira, a música Sinais poderá ser ouvida com exclusividade na MPB FM (90.3)

Pré venda:

Livraria Saraiva
Livraria Cultura
Fnac

REPERTORIO DO CD SINAIS DOS TEMPOS
1 - INDO COM O TEMPO
2 - SINAIS
3 - LEMBRANÇAS DO PRIMEIRO
4 - OLHAR ALQUIMISTA
5 - O QUE AINDA VAI NASCER
6 - JUSTIÇA CEGA
7 - UM POUCO DO QUE QUEIRA
8 - O COMEÇO DA VISÃO
9 - A NOITE BRANCA
10 - PORTAL DOS DESTINOS
11 - RIO PARAÍBA
12 - ANÚNCIO FINAL

Todas de Zé Ramalho

MÚSICA DE TRABALHO/SINGLE: SINAIS



quarta-feira, 13 de junho de 2012

João Ramalho canta em 'Sinais dos Tempos', CD de seu pai Zé Ramalho



A foto acima flagra Zé Ramalho no estúdio com o produtor Robertinho de Recife (à esquerda) e com seu filho João Ramalho, fruto de seu casamento com a cantora cearense Amelinha. João faz coro e vocal em duas faixas de Sinais dos Tempos, disco de inéditas autorais que inaugura o selo de Zé, Avôhai Music.

Nas lojas em julho, o álbum traz a voz de João nas músicas Olhar Alquimista e Um Pouco do que Queira, faixa que traz também a sanfona de Dodô de Moraes. Promovido pela balada, Sinais o CD produzido por Zé com Robertinho de Recife alinha músicas como Indo Com o Tempo - tema de levada bluesy - e Harmonia do Amor, primeira parceria de Zé com Paula Fernandes, também incluída no novo CD da artista mineira.

Fonte: Blog Notas Musicais
Mauro Ferreira

Zé Ramalho deleita fãs com banquete de hits em apresentação eletrizante

Um dos maiores nomes da música popular brasileira, o cantor e compositor Zé Ramalho se apresentou em Montes Claros, na sexta-feira (dia 01 de junho), no estacionamento das Faculdades Ibituruna. Com a voz cavernosa e poderosa em ótima forma, o cantor executou um belo repertório acompanhado pela Banda Z – definida por instrumentos de percussão, teclados, bateria, contrabaixo e sopros.

Sob grande entusiasmo do público, Ramalho entrou no palco entoando o clássico nordestino Lamento Sertanejo; em seguida, o sucesso Entre a Serpente e a Estrela e a versão de Bob Dylan – Tá Tudo Mudado. Daí para frente, vieram vários hits: Terceira Lâmina (em ritmo de forró), Eternas Ondas, Banquete dos Signos, Vila do Sossego, Garoto de Aluguel e Chão de Giz.

Um dos momentos mais emocionantes do show foi a homenagem a Raul Seixas – seu colega de profecias, segundo o próprio compositor –, com as canções Trem das Sete e Medo da Chuva. Outros pontos altos foram a ovação do público com Avôhai, e o coro gigantesco na canção Admirável Gado Novo – tema da novela global O Rei do Gado.

O final da apresentação foi ao som da incendiária Frevo Mulher, uma das marcas da alegria nordestina e, tradicionalmente, a canção que encerra os shows de Zé Ramalho. De volta para o bis, atendendo aos pedidos do público, ele cantou o sucesso popular Sinônimos e a emblemática Táxi Lunar.

A apresentação de sexta-feira deve ficar na memória dos fãs da boa música popular brasileira e de um artista de grande importância para a nossa cultura. Lucídio Marcus de Souza Brandão, bancário e economista, curtiu o show enrolado com a bandeira do Brasil. Ao ser perguntado sobre o motivo da bandeira e da emoção, Marcus afirma:

– É que o Zé ramalho precisa ser valorizado e homenageado, por todos nós brasileiros, pela sua coragem de verbalizar, retratar e informar o povo pobre e rico de nossa realidade cotidiana e de nossas riquezas nacionais. É por isso que carregarei a bandeira do Brasil em todos os shows que eu participei. É uma homenagem que presto a esse herói nordestino.

Justa homenagem a um artista profético, apocalíptico e visionário.

Douglas Love
Acadêmico do curso de Jornalismo
(matéria produzida para o Jornal Laboratório Vide Verso)

Fonte: Jornal O Norte de Minas

domingo, 10 de junho de 2012

CAPA DO NOVO CD "SINAIS DOS TEMPOS"



Pessoal com vocês a bela capa do novo cd SINAIS DOS TEMPOS que logo estará nas lojas para alegria dos fãs!!!

Parabens mestre! ficou maravilhosa a capa!!!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Novo CD "Sinais dos Tempos"

Pessoal o novo cd de Zé Ramalho, "SINAIS DOS TEMPOS", DIA 15/06 NA PRÉ-VENDA NA www.livrariacultura.com, www.fnac.com e www.saraiva.com

E DIA 05/07 NAS LOJAS FÍSICAS

O ZÉ RAMALHO AGORA TEM FACEBOOK E CANAL NO YOUTUBE: zeramalhomusic.

AS NOVIDADES SOBRE O CD SINAIS DOS TEMPOS ESTARÃO NESTES CANAIS, EM BREVE!

Canal da AVÔHAI MUSIC no YouTube: Avohaimusic.

Fonte: Site Oficial de Zé Ramalho

quarta-feira, 6 de junho de 2012

ZÉ RAMALHO EM PAU DOS FERROS - RN



Pessoal é com alegria que comunico-lhes sobre a confirmação do show do mestre Zé Ramalho na cidade de Pau dos Ferros-RN. Essa cidade fica bem próxima de onde moro, e com certeza, se Deus quiser, estarei presente em mais uma apresentação do nosso grande mestre.

Dia 27 Zé Ramalho estará em Campina Grande-PB, e estarei presente tambem, juntamente com o amigo Aurilio Santos, nesse grande evente.

Grande abraço à todos.
Rivanildo

29 de Junho
PAU DOS FERROS - RN
SHOW ZÉ RAMALHO & BANDA Z
PRAÇA PÚBLICA - (23:00H) FAVOR CONFIRMAR HORÁRIO COM OS PRODUTORES LOCAIS

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Show de Zé Ramalho arrasta multidão em Pirapora

No dia (02.06), naPraça de Eventos do Projeto Orla, às margens do rio São Francisco, em Pirapora, foi realizado o maior show do ano, segundo os fãs do cantor e compositor Zé Ramalho. O show do grande artista foi uma abertura de inicio das comemorações do aniversário de 100 anos da cidade.

A Praça de Eventos da cidade de Pirapora, o Camarote, Bares e Restaurantes ao longo da Avenida Salmeron, tudo ficou pequeno para a multidão que foi ver o Zé Ramalho de perto e ouvir os seus sucessos. O cantor e compositor paraibano Zé Ramalho, chegou à cidade na parte da tarde. No camarim, recebeu a visita de autoridades e de fãs, exatamente às 23h e 30min.

Após as fotos e vários autógrafos, ele deu início ao show que marcou para sempre os festejos do centenário da cidade ribeirinha. “Em minha opinião as músicas do Zé Ramalho é um verdadeiro marco para a música brasileira pós-tropicalismo”, informou Cristiane Guimarães, que veio da cidade de Corinto, especialmente para assistir o show em Pirapora.

“A música que eu mais gosto é “Chão de Giz”, além de linda ela conta a história de uma moça que está tentando esquecer o seu grande amor”, disse Janine Santana do bairro São Geraldo. “Eu não podia deixar de prestigiar o show do Zé Ramalho, suas músicas são uma maravilha”, comentou o locutor e cantor do conjunto Velhas Raízes de Pirapora, Ademir Santos.

“Gosto muito do Zé Ramalho, pois, em suas músicas ele aborda alguns temas absolutamente comuns na sociedade como: a migração do nordestino que foge da seca e da vida dura do sertão, o amor e o tempo e outros”. Informou Alexandro Álvares. “Adorei o show, a voz dele é linda. O que eu mais gostei foi que ele cantou as músicas do Raul Seixas: “O Trem das 7” e “Tente Outra Vez”, sou fã do Raulzito, disse Raimunda Nascimento de Brito. “O Zé promove
essa harmonia que rompe barreiras territoriais e faz a conexão do pão de queijo com a rapadura.

Ele tem gosto de pipoca, de canjica, é uma mistura de roça com o sertão, uma delícia. Pirapora merece um cantor tão bom como ele e também a Paula Fernandes, relatou a fã, Renata Gouveia. No final do show, o cantor deixou um grande abraço para o público de Pirapora e disse que adorou cantar pela segunda vez na cidade. Hoje será a vez da Boneca Jukita e BandaScorpions que agitarão crianças, jovens e adultos.

Por: Kelly Cristina
Fotos: Ivan Rodrigues / PMP
Fonte: Blog de Ivan Rodrigues





Visita ao Acervo

Neste domingo 03/06/2012, o Acervo Zé Ramalho da Paraiba recebeu a visita do grande amigo Aurilio Santos juntamentos com os amigos do grupo de Trilha "Trilheiros Clâ-Destinos".

Aurilio é o detentor de um dos maiores acervos sobre o cantor Zé Ramalho, e recentemente inaugurou o "Acervo Cultural Zé Ramalho", na cidade de Brejo do Cruz-PB, terra natal do mestre Zé.

Valeu galera de Brejo! um grande abraço e voltem sempre.

Rivanildo Alexandrino.

Fotos:

Galera de Brejo no Acervo Zé Ramalho da Paraíba.


Rivanildo e Aurilio Santos os dois mais dedicados guardiões da história de Zé Ramalho.