terça-feira, 30 de agosto de 2011

Contribuição para o Acervo.

Pessoal hoje recebi um presente do amgio Flavio Oliveira de Fortaleza-CE. Trata-se de um fascículo do jornal Diário do Nordeste (foto ao lado), com uma entrevista sobre o nosso grande mestre visionário da MPB.

O amigo Flavio sabendo da minha busca incasável à procura de material referente ao Zé Ramalho nao mediu esforços e me mandou esse jornal para arquivamento no acervo.

Ele me escreveu contando sua história de como começou admirar o nosso grande mestre Zé. Disse que começou aos 16 anos quando passou em frente a uma loja de CDS e viu um que lhe chamou muito a atenção, achou muito interessante a capa e compro-o por pura curiosidade, já que não conhecia nada do trabalho de Zé.

Quando chegou em casa que escutou as maravilhosas musicas daquele cd, ( A Peleja do Diabo com o Dono do Céu), ficou fascinado e virou fâ do Zé imediatamente.

Valeu meu caro Flavio!!! Parabens e muito obrigado pela doação ao Acervo!!!

Zé Ramalho se apresenta nesta quinta em Imperatriz-MA

Os amantes da MPB de Imperatriz e região já podem se preparar para um show exclusivo. Nesta quinta-feira, o cantor Zé Ramalho apresenta-se pela segunda vez na cidade, no Centro de Convenções.

Os produtores do show garantem que a apresentação do cantor será mesclada de músicas antigas com as do seu mais novo cd “Zé Ramalho canta Beatles”.

Para Zé Filho, um dos produtores do evento, a apresentação de Zé Ramalho pode interferir na cultura de shows da cidade: “Creio que dependendo da aceitação popular seja um pontapé inicial pra que possamos trazer muita coisa que fuja do que se tem feito em Imperatriz”.

O estudante Diego Morais, 20, conta que tocar o novo repertório pode não ser uma boa ideia para os fãs da cidade: “Será um fiasco se ele cantar apenas músicas novas, quase ninguém conhece. Músicas como ‘Admirável Gado Novo’ e ‘Avohai’ já são suficientes para o público daqui”. Para ele o show terá um valor sentimental: “Zé Ramalho é o cantor preferido do meu primo que cometeu suicídio. Vou estar lá por causa dele”.

O primeiro lote de ingressos já está a venda na Tok Bolsas, Levada Elétrica, Antena 1, DiPetrus e Boticário. A entrada individual custa R$ 40 para área popular. Camarote vip com open bar custa R$ 200 masculino e R$ 100 feminino. A mesa para quatro pessoas está no valor de R$ 300.

Para mais informações entrar em contato pelo número (099) 9171-5304 e falar com Zé Filho.

Fonte: Imperatriz Notícias



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Zé Ramalho canta música dos Beatles com sotaque e ritmos nordestinos

Por Mauro Ferreira. Jornal O Dia OnLine

Rio - Zé Ramalho cantou Raul Seixas (1945 - 1989) e Bob Dylan sem deixar de ser Zé Ramalho. Não é diferente no CD ‘Zé Ramalho Canta Beatles’, lançado este mês pelo selo Discobertas. O cantor interpreta 16 músicas de autoria dos ‘Fab Four’ com sotaque e ritmos nordestinos. É a música da Inglaterra filtrada pela visão e pelos sons da Paraíba.


FAIXA AGALOPADA
A releitura de ‘While my Guitar Gently Weeps’ (George Harrison) em ritmo agalopado é amostra da capacidade de Ramalho de impor sua personalidade em obras alheias. Violas e sanfonas pontuam temas como ‘Dear Prudence’ (John Lennon e Paul McCartney) neste disco curioso cuja capa faz graciosa alusão à capa do segundo álbum do grupo, ‘With the Beatles’ (1963).

Ramalho é íntimo do cancioneiro dos Beatles. Quando fazia parte de bandas que animavam bailes na Paraíba, em fins dos anos 60, o cantor já interpretava o repertório do grupo mais influente do universo pop. Talvez por isso, Ramalho pareça se sentir à vontade para transformar a canção ‘Your Mother Should Know’ (Paul McCartney e John Lennon) num bolero típico dos ‘vitrolões’ que fazem a festa do interior do Nordeste.

A rigor, o CD ‘Zé Ramalho Canta Beatles’ começou a ser gravado em 1999. Mas tais gravações foram abortadas e somente agora, 12 anos depois, reunidas com faixas recentes, são ouvidas neste disco em que Ramalho consegue a proeza de cantar Beatles — no caso, a canção ‘I Need You’ — e evocar Bob Dylan. Zé Ramalho é sempre Zé Ramalho.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Zé Ramalho fala sobre novos e antigos projetos em entrevista.

"Zé Ramalho em entrevista à Marcos Sampaio do Blog "Discografia" do jornal O Povo OnLine em 26/08/2011".

Atração de hoje no projeto Dragão Musical do centro Dragão do Mar, Zé Ramalho conversou com o DISCOGRAFIA sobre seu novo projeto, uma homenagem aos Beatles. Zé Ramalho canta Beatles vai trazer 16 canções da banda inglesa e das carreiras individuais dos seus integrantes, tudo com o tempero típico do paraibano. Em seguida ele adianta que, para o próximo ano, está preparando um disco somente com letras e melodias inéditas, todas de próprio punho. Acompanhe.

DISCOGRAFIA – Como vai ser esse show de hoje em Fortaleza?

Zé Ramalho – O show terá o repertório baseado no lançamento que eu fiz este ano de uma coleção de discos chamado A caixa de Pandora. Todos os sucessos consagrados estarão no roteiro e mais algumas canções de Gonzaguinha, Geraldo Vandré e Raul Seixas. Quem me acompanhara será a Banda Z, banda que esta comigo há mais de 20 anos.

DISCOGRAFIA – Você está prestes a lançar um disco com músicas dos Beatles. O que entra desse novo repertório no show em Fortaleza?

Zé Ramalho – Ainda não terá nenhuma das músicas desse lançamento. Estou preparando um show para lançá-lo e só então poderei apresentar essas músicas dos Beatles ao vivo.

DISCOGRAFIA - Queria que você contasse como foi gravar esse disco. Seleção de repertório, sonoridade, etc.

Zé Ramalho - Esse disco foi gravado aos poucos, em estúdios diferentes e em momentos diferentes da minha vida. A seleção das músicas foi acontecendo naturalmente. E o critério de escolha foi através daquelas que eu mais gosto, as que estavam na minha lembrança desde que eu comecei a curtir essa banda.

DISCOGRAFIA -Além dos Beatles, você já gravou discos dedicados a Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Bob Dylan e Raul Seixas. Em todos você procura dar uma interpretação bem pessoal. Qual deles foi o mais difícil de fazer? Por que?

Zé Ramalho – O mais difícil foi o Zé Ramalho canta Bob Dylan, pela rigorosa responsabilidade de recriar músicas de um astro-compositor sem precedentes, conhecido no mundo inteiro e inspirador de milhares de músicos e poetas. As versões que eu fiz, junto com outros autores, foram todas aprovadas por ele, o que me deixou feliz e orgulhoso, em se tratando de tão árdua tarefa! O disco foi um sucesso, vende até hoje e ainda ganhou a indicação para o Grammy como melhor disco de rock.

DISCOGRAFIA – Que outros artistas você tem vontade de fazer uma releitura?

Zé Ramalho – Gostaria, se fosse possível, de dedicar um disco ao trabalho do Pink Floyd, banda inglesa que também muito me inspirou, contudo, os autores das músicas não permitem versões em nenhuma língua, o que dificulta muito a realização desse trabalho.

DISCOGRAFIA – No começo deste ano foi lançado um Box com três discos revisitando sua obra. Fazendo uma auto análise, qual foi sua maior contribuição para a música brasileira nestes mais de 30 anos de carreira?

Zé Ramalho – Acho que foi a combinação que eu fiz de tudo que aprendi desde os 15 anos de idade, quando eu tocava em bailes, até hoje. Consegui mostrar uma música nordestina atualizada, moderna, com letras e arranjos que revolucionaram a música nordestina como estava, desde que eu comecei. E alem disso, modernizei também as palavras do linguajar nordestino e alguma delas como “Avôhai” são de criação própria minha. Além disso, essas canções perduram até hoje, atravessando já duas gerações, de vez que percebe-se uma clara renovação de público nos meus shows. São jovens a partir de 15, 16 anos, que descobrem meu trabalho e passam a acompanhar toda a minha obra.

DISCOGRAFIA – Em 2008, a Discobertas botou nas lojas um excelente trabalho com gravações suas bem do início da carreira. Queria eu você falasse sobre esse disco e sobre aquela época.

Zé Ramalho – É um disco/documento de grande valor para colecionadores e apreciadores do meu trabalho. Ele reflete o período intenso e inicial da minha carreira-solo. Os shows que foram gravados são do período de 74 a 76, na cidade de João Pessoa, onde me apresentei nesses anos, com intensidade e paixão, me preparando para enfrentar o mercado de difícil acesso para chegar até às gravadoras.

DISCOGRAFIA - Desse período de início de carreira, o seu Paêbirú continua inédito em CD. Porque ele está fora da discografia oficial do seu site? Existe aplano ou vontade de reeditá-lo?

Zé Ramalho – Não. Não há como reeditar esse disco, até porque ele foi pirateado na Europa, um selo de uma gravadora alemã colocou tanto a edição pirateada de vinil, como em formato cd e eles podem ser adquiridos também no Mercado Livre, que está cheio de exemplares à venda. Não está no meu site, por uma questão pessoal minha, e me resguardo o direito de me manter em sigilo.

DISCOGRAFIA – Queria que você falasse sobre o Zé Ramalho escritor?

Zé Ramalho – Bem, alguns livros que escrevi (são poucos), como Carne de Pescoço, um conto-ficção (Pássaro cativo) e alguns livros em formato de cordel, como o Apocalipse Agalopado, A Peleja de Zé do Caixão com o Cantor Zé Ramalho foram experiências que fiz sem nenhuma intenção de me tornar escritor. Contudo, este pequeno lote de escritos foi muito elogiado por pessoas que conhecem e são críticos literários, como Olga Savary, que no seu livro Antologia da Nova Poesia Brasileira teceu elogios ao meu livro Carne de Pescoço. A minha intenção, na verdade, era de todos os escritos desses livros se tornarem letras de música. Vários parceiros e compositores colocaram melodia e harmonia em várias letras desses livros. É só comparar em alguns dos meus discos, as palavras e versões que foram escolhidas.

DISCOGRAFIA – Você hoje é dono de uma obra única, que mistura, rock, psicodelia, forró, baião, folk, e tudo marcado por sua voz única e inconfundível. Existe algum sonho que você ainda pretende realizar na música?

Zé Ramalho – Bem, eu não diria sonho, mas ainda pretendo realizar muitos lançamentos, tanto com o meu lado de intérprete, como o meu lado de autor. Estou preparando um disco só com músicas inéditas, todas novas, todas de minha autoria única – letra e música, para 2012 e ainda pretendo permanecer no mercado por muito tempo!


Fonte: Blog Discografia



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Não Percam, Show em Fortaleza-CE!!!

Chegou a hora tão esperada!!! O grande mestre da MPB, Zé Ramalho em Fortaleza-CE.

garantam seu ingresso!!!



Zé Ramalho sobe ao palco em BH e relembra músicas consagradas

O público mineiro recebe no dia 30 de setembro (sexta-feira) um dos artistas mais aguardados nos últimos tempos: o cantor e compositor Zé Ramalho. Ícone da música brasileira, o artista faz única apresentação em Belo Horizonte, no Chevrolet Hall (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 - Savassi - Belo Horizonte), às 23 horas. Com milhões de discos vendidos, o paraibano está na estrada relembrando grandes sucessos de sua carreira.


Conhecido pelo seu estilo que mistura cidade grande e sertão, psicodelismo e regionalismo, tudo isso com um toque nordestino, Zé Ramalho é comparado pela crítica a grandes nomes da música mundial. Um dos mais renomados é Bob Dylan, que foi cantado pelo trovador urbano no disco ZÉ RAMALHO CANTA BOB DYLAN, indicado ao Grammy Latino 2009 na categoria Melhor Disco de Rock.

Em BH, Zé Ramalho revisita alguns de seus maiores sucessos que venderam milhões de discos, como “Avohai”, “Frevo de Mulher”, “Admirável Gado Novo”, “Chão de Giz”, “Beira Mar”, “Eternas Ondas”, “Garoto de Aluguel”, “Vila do Sossego” e“Banquete de Signos”, que são apenas um pouco do que Zé Ramalho lançou durante sua trajetória no cenário artístico.

No palco, Zé Ramalho conta com a presença da talentosa Banda Z, que tem Chico Guedes no contrabaixo, Edu Constant na bateria, Dodô de Moraes nos teclados, Toti Cavalcanti nos sopros e Zé Gomes na percussão.

Show - Zé Ramalho em Belo Horizonte
30 de setembro, às 23 horas.
Chevrolet Hall - Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 - Savassi - Belo Horizonte / MG / Brasil.
Informações ao público: (31) 3209 8989

Valores dos ingressos:

Mesas com 4 lugares (valor único)
1º lote – R$ 480,00
2º lote - R$ 550,00

Pista/Arquibancada
1º lote – R$ 60,00 (inteira) / R$ 30,00 (meia-entrada)
2º lote – R$ 70,00 (inteira) / R$ 35,00 (meia-entrada)
3º lote – R$ 80,00 (inteira) / R$ 40,00 (meia-entrada)

Fonte: BH Eventos



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Zé Ramalho se apresenta em Palmas no dia 3 de setembro

Vila de Palma Produções e Eventos, traz a Palmas, no dia 03 de setembro, um show especial do cantor e compositor Zé Ramalho. A apresentação acontece no Capim Dourado Shopping a partir das onze da noite.

O artista é conhecido como a voz forte do Nordeste, é considerado um ícone da Música Popular Brasileira.
Para o show, um repertório diferenciado e com grandes sucessos como: “Chão de Giz”, “Beira Mar” e “Galope Rasante”, além de releituras das músicas “A Hora do Adeus” de Luis Gonzaga e “Tá tudo Mudado” de Bob Dylan.

Os ingressos para o espetáculo já estão disponíveis nas lojas La Luna – Capim Dourado e pelo site www.bileto.com.br.


Um pouco mais de Zé Ramalho: O cantor e compositor paraibano é também reconhecido como poeta e traz guardado em sua carreira a parceria de Alceu Valença e Geraldo Azevedo, com quem começou a fazer música. Sucessos como “Avorai”, “Admirável Gado Novo”, Frevoador” e “Cidades e Lendas” e a caprichada produção “Antologia Acústica” trazem músicas que retratam o seu estilo. Uma das obras inesquecíveis foram os dois volumes de “O Grande Encontro”, ao lado de Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo.

Lançou em 2000, a “Nação Nordestina”, uma homenagem às personalidades nordestinas brasileiras. A arte do CD trazia uma paródia da famosa capa do disco “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles. O álbum recebeu, no ano seguinte, uma indicação ao Grammy latino como melhor disco de música regional.

Além desses sucessos, o artista fez homenagem a Luiz Gonzaga “Zé Ramalho canta Luiz Gonzaga” e Raul Seixas, com o CD “Zé Ramalho canta Raul Seixas”. Este último ganhou uma versão em DVD, do show de lançamento no Canecão, no Rio de Janeiro. Seu último trabalho foi “Zé Ramalho ao vivo”, em 2005, com a reunião dos maiores sucessos do cantor.


Serviço:
Quando - 03 de Setembro
Horário – 23:00
Local - Capim Dourado Shopping
Ingressos Limitados:
Pista Vip (Open Bar ): R$ 80,00
Pista Promocional: R$ 60,00 (100 primeiros)
Mesas setores: A, B e C com Open bar: R$ 400,00 – 4 Pessoas
Camarotes Empresariais – Informações: www.bileto.com.br
Pontos de venda: La Luna - Capim Dourado e www.bileto.com.br

Fonte: Jornal O Girassol

domingo, 21 de agosto de 2011

O Raro Compacto "Requiem Para o Circo"

"Réquiem para o circo - Made in PB", lançado em 1976 e que tem a participação de Zé Ramalho, declamando o "Monólogo do Palhaço" uma adptação do Asilo de Petersen por Luis Carlos Vasconcelos, direção e produção de Eduardo Stuckert.

O compacto é em formato de poster sua capa abre em quatro partes, possui um livreto com 24 paginas ! em duas delas pela primeira vez Zé Ramalho falou sobre os segredos do Ingá, e seu albúm Paêbirú produzido com Lula Côrtes.

O Circo viveu por dois anos durante esta tempo fez o possível para ser fiel à ideía que lhe deu origem. Debaixo do toldo que por algum tempo coloriu uma de nossas avenidas muitas coisas aconteceram.

Houve representações de Teatro; houve concertos de música popular e também Erudita. Houve cantorias a viola, exibições de capoeira e de Bumba meu Boi; nele foram ouvidos os cantos de xangô e de Jurema.

O folclore fazia contraparte com as expressões refinadas da cultura, para que todos os gostos fossem servidos, conferencias, debates, exposicões de arte, havia também bailarinas semi-nuas que rebolavam ao ritmo quente das batucadas. Forrós pelo São João e festas de Natal à luz de velas; carnavais. Beethoven confraterniza com Paulinho da Viola e Luiz Gonzaga fazia duetos com Brahms.

Por dois anos o Circo tentou fazer cultura viva, a cultura alegre e sensual que dá encanto à vida.

Quem sabe dos seus escombros pode surgir uma nova casa de cultura, não a cultura de gravata, mas a cultura amena que faz alegria de viver...

Faixas:
01. Declamação (Zé Ramalho da Paraiba)
02. Anjo Branco (Ave Viola)


Texto extraído do encarte do Compacto.


Zé Ramalho volta aos palcos de SP em setembro

"Com suas canções que estrelaram novelas brasileira, compositor se apresentará no Credicard Hall"

O cantor e compositor Zé Ramalho volta aos palcos de São Paulo no próximo mês de setembro para comemorar seus mais de 30 anos de carreira. Durante todo esse tempo, ele encantou a todos com suas letras, que passam por estilos desde Beatles até Pink Floyd, sem deixar de lado o brasileirismo de Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.

Suas canções são famosas por estrelar novelas, principalmente da Rede Globo, o que o fez bater recordes de discos vendidos. Quem não se lembra de “Amirável Gado Novo”, da trama “O Rei do Gado”? Por causa desta música, ele vendeu nada menos do que três milhões de cópias.

Para comemorar esse e muitos outros feitos, Zé Ramalho se apresentará com muita festa no dia 17 de setembro, no Credicard Hall, na capital paulista. Os ingressos já estão disponíveis ao público em geral pelo site da Tickets For Fun (aqui) , pelo telefone 4003-5588 e nos pontos de vendas espalhados pelo Brasil. Os bilhetes valem de R$ 70 a R$ 150, com meia entrada.

Nesta turnê, Zé Ramalho apresentará seus maiores sucessos, como “Avohai”, “Frevo Mulher”, “Admirável Gado Novo”, “Chão de Giz”, “Beira-Mar”, “Eternas Ondas”, “Garoto de Aluguel”, “Vila do Sossego”, “Banquete de Signos” e muito mais!

Fonte: Jovem Pan OnLine

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Lançamento do disco "Zé Ramalho" em 1978

Em 1978 Zé Ramalho lançava seu primeiro disco pela gravadora CBS. O show de lançamento em São paulo foi no Teatro São Pedro, na barra funda, centro de São Paulo.

Quando eu morava lá, minha casa ficava bem perto desse teatro e sempre que passava em frente ao mesmo contemplava sua beleza e ficava imaginando como foi aquele magnífico show.

Esse anuncio do show foi feito pelo Jornal Folha de São Paulo em 28/05/1978.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

ZÉ RAMALHO COM OS FÃS.



Zé Ramalho e Pammela Franco

Pammela e sua mãe Salette com o grande ídolo Zé Ramalho.

Pammela Franco de Sousa é uma super fã do nosso grande Zé Ramalho, a anos batalhava para chegar mais perto do ídolo e poder tirar uma foto com ele. Esse dia chegou, foi no ultimo 16 de agosto, em Volta Redonda-RJ onde o Zé Ramalho fez dois shows.

Ela me mandou um e-mail muito emocionada falando do grande sonho realizado. Fiquei muito feliz por ela, pois sei como é grande a emoção de estar junto ao grande mestre Zé Ramalho. Parabéns Pammela!!!



Zé Ramalho fará show em Imperatriz-MA

O cantor e compositor Zé Ramalho está confirmado para se apresentar em Imperatriz – MA. O show será realizado no dia 1º de setembro no Centro de Convenções da cidade.

Suas influências musicais são uma mistura de elementos da cultura nordestina (cantadores, repentistas e rabequeiros), da Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Golden Boys e Renato e seus blue caps), a sonoridade dos Beatles e a rebeldia de The Rolling Stones, Pink Floyd, Raul Seixas e, principalmente, Bob Dylan. Há elementos da mitologia grega e de (histórias em quadrinhos) em suas músicas.

No repertorio da apresentação grandes sucessos da carreira do músico como “Chão de giz”, “Admirável gado novo”, “Avôhai” entre outros que marcaram épocas.

Fonte: Correio Popular


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Meu Primeiro Show

1996, 11 de fevereiro as 16:00hs no Centro Cultural São Paulo, eu nem acreditava que ia estar de frente ao meu grande ídulo, uma ansiedade danada tomava conta de mim naquela enorme fila pra entrar na sala Adoniran Barbosa no CCSP. O Zé entra no palco e começa a tocar Canção Agalopada, justamente a primeira música que escutei quando descobri o seu universo musical.

Esta foto é daquele dia, 11 de fevereiro, um dia depois do meu aniversário, que presente ganhei, obrigado Zé!!!

Pessoal logo postarei um video de um trecho desse show.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Documentário na Band News

Pessoal esse programa foi apresentado pela emissora Band News, peguei no youtube e pelo jeito foi cortado o trecho final. Não consegui encontra-lo completo, entrei em contato com a emissora mais não obtive resposta.
Se alguem possuir o programa inteiro peço que me avise, pois quero posta-lo na íntegra aqui.

A Trajetória de um Mestre da MPB.

José Ramalho Neto, (Brejo do Cruz, 3 de outubro de 1949), mais conhecido como Zé Ramalho, é um cantor e compositor brasileiro.

Suas influências musicais são uma mistura de elementos da cultura nordestina (cantadores, repentistas e rabequeiros), da Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Golden Boys e Renato e seus blue caps), a sonoridade dos Beatles e a rebeldia de The Rolling Stones, Pink Floyd, Raul Seixas e, principalmente, Bob Dylan. Há elementos da mitologia grega e de (histórias em quadrinhos) em suas músicas.

Tem seis filhos: Christian (1974), Antônio Wilson (1978), João (1979), Maria Maria (1981), José (1992) e Linda (1995); além de cinco netos, Ester (1999) e Miguel (2004), filhos de Maria com Zé Carlos; Ana Lua (2002), filha de João com Mariana; Maria Luísa, (2009) e Felipe (2011), filhos de Christian e Tatiana. É casado com Roberta Ramalho, mãe de José e Linda, há 27 anos.

Infância:

Zé Ramalho nasceu em 3 de outubro de 1949 em Brejo do Cruz/PB, filho de Estelita Torres Ramalho, uma professora do ensino fundamental, e Antônio de Pádua Pordeus Ramalho, um seresteiro. Quando tinha dois anos de idade, seu pai se afogou numa represa do sertão, e passou a ser criado por seu avô. A relação entre os dois seria mais tarde homenageada na canção "Avôhai". Após passar a maior parte da sua infância em Campina Grande, sua família se mudou para João Pessoa. Esperava-se que ele se formasse em Medicina.

Assim que a família se estabeleceu em João Pessoa, ele participou de algumas apresentações de Jovem Guarda, sendo influenciado por Renato Barros, Leno e Lílian, Roberto Carlos & Erasmo Carlos, Golden Boys, The Rolling Stones, Pink Floyd e Bob Dylan. Em 1974, seu primeiro filho, Christian, nasceu.

Os primeiros trabalhos: 1974-1975

Em 1974, ele tocou na trilha sonora do filme Nordeste: Cordel, Repente e Canção, de Tânia Quaresma. Na época, passou a misturar as suas influências: de Rock and roll a forró. Um ano depois, gravou seu primeiro álbum, Paêbirú, com Lula Côrtes na gravadora Rozenblit. Hoje em dia, as cópias desse disco valem muito por serem raras.

Começo da carreira: 1975-1984

Em 1977, gravou seu primeiro álbum solo, Zé Ramalho. No próximo ano, seu segundo filho, Antônio Wilson, nasceu.

Em 1979, veio o terceiro filho, João, fruto de sua relação com Amelinha, e também o segundo álbum, A Peleja do Diabo com o Dono do Céu. Mudou-se para Fortaleza em 1980, onde escreveu seu livro Carne de Pescoço. O terceiro álbum A Terceira Lâmina, foi lançado em 1981, ano em que nasceu sua primeira filha, Maria Maria; logo após, veio o quarto disco, Força Verde, em 1982.

Em 1983, após o lançamento do quinto álbum, "Orquídea Negra", terminou sua relação com Amelinha e se mudou para o Rio de Janeiro. Depois de gravar "Por aquelas que foram bem amadas ou para não dizer que não falei de rock", no início do ano de 1984, passou a viver com Roberta Ramalho, com quem vive até hoje.

Queda na popularidade: 1985-1990:

Os anos oitenta seriam palco de uma queda no sucesso de Zé Ramalho, com o lançamento dos álbuns Pra Não Dizer Que Não Falei de Rock ou Por Aquelas Que Foram Bem Amadas" (1984), De Gosto de Água e de Amigos (1985), Opus Visionário (1986) e Décimas de um Cantador (1987). Uma possível causa dessa fase ruim seria o uso de experimentalismo na música. Em 1990, ele tocou nos Estados Unidos para um público brasileiro.

Acusação de plágio:

Zé Ramalho foi acusado na edição da revista Veja de 21 de julho de 1982 de plagiar na letra da canção "Força Verde", um texto de William Butler Yeats utilizado como introdução Roy Thomas na revista em quadrinhos do Hulk publicada no Brasil 10 anos antes pela GEA[2].

Após esse fato outras acusações de plágio vieram a tona, uma delas foi referente a uma música de muito sucesso cantada por Amelinha (Mulher nova, bonita e carinhosa…), porém, todas as acusações se mostraram inidôneas.

De volta ao sucesso: 1991-2001:

Em 1991, sua única irmã, Goretti, morreu. Ainda assim, gravou seu décimo primeiro álbum, Brasil Nordeste (que continha regravações de músicas típicas nordestinas) e voltou ao seus tempos de sucesso. A canção "Entre a Serpente e a Estrela" foi utilizada na trilha sonora da novela Pedra Sobre Pedra. Em 1992, teve seu quinto filho, José, (o primeiro com Roberta), fato que foi seguido pelo lançamento do álbum Frevoador. Em 1995, nasceu a segunda filha: Linda.

Em 1996, gravou o álbum ao vivo O Grande Encontro com Elba Ramalho e os famosos nomes da MPB Alceu Valença e Geraldo Azevedo. No mesmo ano, lançou o álbum Cidades e Lendas.

O sucesso de O Grande Encontro foi grande o suficiente pra que Zé Ramalho decidisse gravar uma nova versão de estúdio em 1997, desta vez sem Alceu Valença. O álbum vendeu mais de 300.000 cópias, recebendo os certificados ouro e platina.

Para celebrar seus vinte anos de carreira, lançou o CD Antologia Acústica. A gravadora Sony Music também lançou uma box set com três discos: um de raridades, um de duetos e um de sucessos. A escritora brasileira Luciane Alves lançou o livro Zé Ramalho – um Visionário do século XX.

Antes do fim do milênio, um outro sucesso Admirável Gado Novo (primeiramente lançado no álbum A Peleja do Diabo com o Dono do Céu) foi usado como abertura da novela O Rei do Gado. Ele também lançou o álbum Eu Sou Todos Nós, seguido do Nação Nordestina, sendo que nesse último a música nordestina foi novamente explorada. O álbum foi indicado para o Latin GRAMMY Award de Melhor Álbum de Música Regional ou de Origem Brasileira.

O terceiro milênio: 2001-atualmente:

O primeiro trabalho do século XXI foi o álbum tributo Zé Ramalho Canta Raul Seixas, com regravações de canções do músico baiano. Dividiu o palco com Elba Ramalho no Rock in Rio III. Em 2002, a Som Livre lança um CD de grandes sucessos chamado Perfil, parte da séria Perfil. Também em 2002, veio o décimo sétimo álbum, O Gosto da Criação.

Em 2003, Estação Brasil, um álbum com várias regravações de canções brasileiras e uma inédita foi lançado. Fez uma participação especial na faixa "Sinônimos" do álbum Grandes clássicos sertanejos, de Chitãozinho & Xororó.

Em 2005, gravou seu único álbum solo ao vivo, Zé Ramalho ao vivo. Seu mais recente álbum de inéditas Parceria dos Viajantes, foi lançado em 2007 e indicado para o Latin GRAMMY de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.[3][4]

Em 2008, um álbum de raridades chamado Zé Ramalho da Paraíba foi lançado pela Discoberta, seguido de um novo álbum de covers Zé Ramalho canta Bob Dylan - Tá tudo mudando, homenageando o músico americano.

Em 2009, um novo álbum de covers Zé Ramalho canta Luiz Gonzaga foi lançado para homenagear o músico pernambucano.[5]

Em 2010, continuou homenageando suas influências com o álbum Zé Ramalho canta Jackson do Pandeiro.

Seu trabalho mais recente é o álbum Zé Ramalho canta Beatles, lançado em agosto de 2011, com regravações do Fab Four. É o seu quarto álbum de covers em três anos.

Discografia:

Anterior a oficial

  • Paêbirú (1974) disco gravado juntamente com Lula Côrtes, gravado pela Rozemblit. Um dos primeiros discos não-declarados de psicodelia brasileira (tendo, inclusive, uma canção com nome de cogumelo alucinógeno). Neste disco, compuseram faixas dedicadas aos quatro elementos da natureza (terra, ar, água e fogo). É hoje considerado uma clássico alternativo, com destaque especial para o seu uso de fuzz guitar.

Álbuns de estúdio

Fonte: Wikipedia
Foto: Frederico Mendes (Acervo)


Zé Ramalho é atração do Cultura Para Todos nesta terça-feira.

Volta Redonda

O cantor Zé Ramalho será a atração do Cultura Para Todos desta terça-feira (16), em Volta Redonda. Ele fará apresentação em duas sessões, às 19h e 21h, no palco do Cine Nove de Abril, na Vila Santa Cecília. A abertura em ambos os shows será com Rafael Rodrigues.

Os ingressos são trocados por um litro de leite em caixinha, a partir das 8h desta segunda (15) e terça-feira, na bilheteria do cinema. O Cultura Para Todos é um projeto da Secretaria Municipal de Cultura.


domingo, 14 de agosto de 2011

Zé Ramalho agita na abertura do Festival da Nova

O relógio marcava seis horas da tarde e o público já estava agitado na Arena Anhembi, onde neste sábado (13), acontece o segundo Festival da Nova Brasil FM, que reúne aproximadamente 20 mil pessoas no local. O show de abertura com Zé Ramalho já foi o suficiente para levantar a galera a se agitar.

Logo na abertura o cantor paraibano, que subiu ao palco pontualmente à hora marcada, entoa “O Que É o Que É”, composta por seu filho Gonzaguinha. Em seguida, ainda para aquecer o público manda “Pra não dizer não falei das flores”, de Gerado Vandré.

Depois do aquecimento, vieram as principais composições de sua carreira, que tem mais de 40 anos de estrada, como “Avô-hai”, “Admirável Gado Novo”, entre muitas outras, que levaram o público ao delírio.

“Meus agradecimentos a [rádio] Nova Brasil FM por esta troca de experiência com outros artistas e com o público. Por estar aqui tocando e cantando para todos vocês”, agradeceu o cantor à emissora de rádio organizadora e idealizadora do festival.

Durante o show o artista ainda entoou sucesso do rei do rock brasileiro Raul Seixas, como “Meu Amigo Pedro”, “Há Dez Mil Anos Atrás”, entre outras, que fizeram o público agitar ainda mais.

“Foi emocionante o show do Zé. Estou adorando o festival”, comenta a dentista Raquel Lang, 40, que veio pela primeira vez ao show. No ano passado houve o primeiro Festival da Nova.

“O show foi maravilhoso, além do que a noite está maravilhosa”, complementa a administradora Patrícia Godoy, 28, refletindo sobre a agradável temperatura da zona norte da capital paulista deste sábado.

Houve quem aproveitou as músicas de Zé Ramalho para refletir sobre novas ideias. “Acho que foi uma troca de energias. E, espero que estas energias se encontrem nos próximos shows”, pontuou a gerente de intercâmbios Renata Ferreira da Silva, 33. Questionada sobre as energias que ela sentiu e que espera para os próximos shows, é categórica. “Bondade, simplicidade, honestidade e positividade”.

O segundo festival da Nova continua com Ana Carolina, Maria Gadú e por fim Paralamas do Sucesso.

Fonte: Marcel Andrade Paulo, Panorama Brasil

Obs: Destaquei uma parte do texto onde o Marcelo Andrade errou em dizer que o Gonzaguinha era filho do Zé Ramalho. Todos sabemos que o pai do cantor Gonzaguinha era o saudoso Luiz Gonzaga.

sábado, 13 de agosto de 2011

CLIPE "OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES"

Em 1982, mais precisamente no dia 08 de Outubro daquele ano, a Rede Globo levava ao ar pela "Sexta Super", um programa em homenagem aos cem anos do grande escritor Monteiro Lobato.

O programa teve a participação de muitos cantores, entre eles o nosso grande mestre Zé Ramalho que participou com a música OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES.

Confira o vídeo abaixo:

Novo CD disponivel pra venda na Loja Saraiva

Pessoal o novo CD Zé Ramalho Canta Beatles já se encontra disponivel pra venda na Loja Saraiva!!!

Clique Aqui e vá direto pra pagina de venda do cd na Saraiva.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Festival em São Paulo reúne grandes nomes da MPB

Os grandes festivais como Rock in Rio e SWU, que acontecem este ano no Rio e no interior de São Paulo, respectivamente, costumam reunir atrações de vários estilos musicais, o que atrai multidões para as apresentações.

Desde o ano passado, a Rádio Nova Brasil FM – estação especializada em música popular brasileira que está presente em

São Paulo, Campinas, Brasília, Recife e Salvador – promove um festival voltado para artistas que tocam em sua programação. A edição deste ano do Festival Nova Brasil FM acontece no próximo dia 13 de agosto, na Arena Anhembi, em São Paulo.

Foram convocados Zé Ramalho, Ana Carolina (uma das recordistas de execuções da rádio), Maria Gadú e Paralamas do Sucesso. As apresentações começam às 18h. Na primeira edição, dois palcos foram montados, um ao lado do outro, o que ajudou a diminuir o intervalo dos shows. A produção promete pontualidade também neste ano. O único “porém” é que não acontece dueto entre os artitas.

Os ingressos- que variam de R$ 150 (pista) a R$ 260 (camarote) já estão parcialmente esgotados. Só há ingressos para pista e pista premium (R$220).

Em 2010, a rádio levou à arena os shows de Zeca Baleiro, Nando Reis, Maria Rita e Jorge Ben Jor. O público foi de 20 mil pessoas, o mesmo esperado para esta segunda edição.

Fonte: Revista Época.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Isaac Soares Lança Novo Livro.

Atenção pessoal!!!

Neste dia 15/08/2011 o nosso amigo Ramalheano Isaac Soares, fã e pesquisador do grande mestre Zé Ramalho sobre o qual já lançou dois livros, e também do saudoso Raul Seixas, estará lançando seu novo livro: “Dossiê Raul Saixas”, pela Editora Universo dos Livros.

O evento acontecerá no Ginásio do Sesc São Carlos com tarde de autógrafos e show de Edy Star e Banda.

Compareçam!!!



Atualização do Contador

Pessoal atualizei o contador de visitas deste blog pois o mesmo estava com o número de visitas erradas.
Clique na imagem ao lado e veja a ultima estatistica que fiz.

domingo, 7 de agosto de 2011

ENTREVISTA NO JORNAL "O MOSSOROENSE" EM 07/08/2011 SOBRE O ACÊRVO.


Aos 35 anos, o potiguar Rivanildo Alexandrino da Silva conserva uma paixão que traz consigo desde os treze anos. Fã do cantor Zé Ramalho, Rivanildo possui hoje um grande acervo com a discografia completa, pôsteres, livros, fotos, matérias de jornais e muitas outras coisas, inclusive doadas pelo próprio cantor. Atualmente todo o acervo está em um cômodo da casa de Rivanildo, no entanto entre os seus projetos está a aquisição de um espaço maior, um prédio próprio. O colecionador é natural do município oestano de Frutuoso Gomes e ocupa cargo de chefia do Departamento Municipal de Cultura.

Por Nara Andrade
naraandrade@gmail.com


O Mossoroense: Quando começou a gostar do cantor Zé Ramalho?

Rivanildo Alexandrino da Silva: Comecei a admirar o Zé Ramalho em 1989, aos 13 anos. Tocando violão com dois amigos meus, na calçada da minha casa, e um deles tocou várias músicas. Porém uma chamou a minha atenção. Eles começaram a cantar a música "Canção Agalopada". Fiquei impressionado com a letra e perguntei de quem era aquela música e eles me disseram que era de Zé Ramalho. Como eu não sabia quem era Zé Ramalho pedi para eles tocarem outra música dele, e eles tocaram "Mistérios da Meia-Noite", que achei muito boa também. No outro dia comecei a correr atrás de discos do cantor.

OM: Sua família também gosta do cantor e apoia a sua dedicação?
RS:
Sim, meus irmãos, irmãs e minha mãe que já faleceu, começaram a gostar do Zé Ramalho devido ao meu grande interesse. Lembro que aos 16 anos fui morar em São Paulo e minha mãe mesmo gostando muito das músicas dele, não queria ficar escutando, pois as músicas do Zé, especialmente "Jardim das Acácias", faziam com que ela lembrasse de mim. Sempre que ela ouvia essa música ela chorava de saudade.

OM: Quando começou a colecionar objetos e discos de Zé Ramalho? Lembra qual foi o primeiro item do acervo?
RS:
Depois que ouvi as músicas do Zé que meus amigos cantaram comecei a procurar discos dele para escutar, pois até aquele momento não conhecia nada sobre ele. Após muita procura descobri que um conhecido meu tinha um disco do Zé. Era o primeiro disco, intitulado "Zé Ramalho", lançado em 1978, que tem as músicas "Avohai", "Chão de Giz" e "Vila do Sossego". Quando peguei o disco e vi na capa aquele cara cabeludo, com uma barba enorme, olhar marcante, parecendo um profeta, fiquei ainda mais curioso para escutar suas músicas. Voltei para casa e comecei a escutar o disco. Fiquei impressionado com a introdução de "Avohai", o arranjo, a letra, as palavras estranhas que nunca tinha escutado fizeram com que eu virasse fã do cantor.

OM: Quantas peças você já tem?
RS:
Não sei o número exato de peças que tenho no meu acervo, mas tenho tudo o que foi lançado por ele até o momento. E estou tentando conseguir com o próprio Zé alguma peça de roupa que ele tenha usado em capa de disco para eu poder expor aqui.

OM: Você já teve a oportunidade de conhecer Zé Ramalho pessoalmente. Quando e como foi o primeiro encontro? Ele conhece o acervo?
RS:
Conheci o Zé em 2002 em São Paulo na ocasião de um show no Sesc Belenzinho, já havia lhe enviado algumas cartas com fotos e tinha um site em sua homenagem na internet. O palco do show era muito baixo e fiquei de frente pra ele, que me reconheceu e falou algo para o segurança que estava em cima do palco, esse segurança me chamou e disse: "sobe aí que o Zé quer falar com você". Eu quase não acreditei. Foi então que aconteceu o grande encontro com meu ídolo, coisa que jamais esquecerei. Ele me abraçou e disse: "Rivanildo, já estou sabendo do seu trabalho e dedicação sobre mim e te agradeço muito por isso cara, vou te mandar um material de presente...", conversamos um pouco e algum tempo depois chegaram as encomendas mandadas pelo Zé pra mim, CDs, pôsteres, camisetas, todos os seus livros e outros objetos, tudo autografado. Isso foi muito importante e me deu mais força ainda para continuar dedicado na preservação da história desse grande mestre da MPB.

OM: Quais os itens do acervo? Tem alguma peça rara?
RS:
Discos, pôsteres, CDs, clipes, todos os livros, uma média de novecentas matérias de jornais e revistas organizadas em pastas, umas quatrocentas fotos entre elas raridades de 1975 a 1978, convites originais para shows da década de 1970 quando ele ainda não era conhecido nacionalmente, roteiros de shows, documentos enviados para a censura da época pedindo autorização para fazer shows, tenho umas pastas recheadas de raridades sobre o cantor que ganhei do primeiro empresário de Zé Ramalho, na Paraíba, Onaldo Mendes, um cara muito bacana que me mandou esse material que guardo aqui com muito carinho e zelo. Enfim, uma infinidade de objetos e não tem como descrever todos. Todo o meu acervo é uma enorme raridade pra mim.

OM: Você recebe muitas visitas de pessoas curiosas?
RS:
Muitas, principalmente depois da reportagem que uma equipe de TV fez aqui, mostrando meu acervo.

OM: Qual o item mais importante?
RS:
Nenhum específico, pois para mim todos são importantes, mas dou um cuidado especial para essas pastas que o Onaldo me enviou e o material que recebi do próprio Zé Ramalho.

OM: Você está sempre indo a shows do cantor mesmo em outras cidades?
RS:
Quando morava em São Paulo fui a mais de trinta, infelizmente aqui no RN não temos shows do Zé com frequência, mas sempre que ele está na região compareço ao show. O mais distante foi na cidade de Pombal-PB, a 240km de Frutuoso Gomes, mas no próximo ano pretendo estar nos shows de Campina Grande e João Pessoa.

OM: Você já recebeu alguma proposta de alguém interessado em comprar suas peças ou todo o acervo?
RS:
Claro, propostas para que eu venda algum material é o que não falta, tenho raridades em vídeo aqui e se pretendesse ganhar uma grana com a venda de cópias seria fácil, mas não faço isso por alguns motivos, entre eles o fato da pirataria usando o nome do Zé Ramalho. Jamais venderia nem um só objeto do meu acervo, e continuo na batalha para adquirir mais raridades sobre o Zé.

OM: Você já se desfez de alguma coisa?
RS:
Não, é por isso que tenho muito material repetido aqui no acervo, quando encontro algum objeto raro sobre o Zé, mesmo que eu já possua um igual, acabo comprando novamente.

OM: Tem ideia de quanto gastou até hoje?
RS:
Não tenho ideia de quanto gastei, mas sei que foi uma boa grana. Isso não importa, pois faço com muito prazer.

OM: Você tem a discografia completa?
RS:
Sim, menos o disco Paêbirú, na edição original de 1975, que o Zé gravou em parceria com o cantor pernambucano Lula Cortês pela gravadora Rozemblit. Devido a uma grande cheia no rio que passava próximo à gravadora, houve uma grande inundação no depósito fazendo com que quase todos os discos se perdessem, sobrando umas trezentas cópias que hoje são vendidas até por R$ 10 mil cada. Tenho aqui uma cópia em CD que foi relançada na Alemanha.

OM: Na porta da sua casa você colocou uma placa com o nome Vila do Sossego. É mais uma homenagem ao cantor?
RS:
Com certeza, acho que tudo o que faço tem um pouco de inspiração na obra de Zé Ramalho. Quando ele morava na Paraíba tinha uma casa onde reunia bastante amigos, músicos, cantores e outros para tocarem violão e trocarem ideias sobre a onda cultural daquele momento. E foi ali que o Zé colocou uma placa na frente dessa casa com o nome "Vila do Sossego", nome esse que virou música e fez muito sucesso quando lançada em 1978. Foi por isso que coloquei minha plaquinha aqui também.

OM: Dá muito trabalho manter todas essas peças conservadas?
RS:
Um pouco, mas faço de tudo para mantê-las em ótimo estado de conservação.

OM: Atualmente as peças estão guardadas em um cômodo da sua casa. Você pretende abrir um museu futuramente em um prédio próprio?
RS:
Não digo museu, mas sim, pretendo acomodá-las num lugar maior. Estou batalhando para isso.

OM: Você criou um site em 2002 sobre o cantor, qual o conteúdo? Muitas pessoas visitam a página e deixam comentários?
RS:
Inicialmente chamava-se "Fã Clube Kryptônia", e divulgava uma grande parte do meu acervo nesse site. Em 2005 resolvi mudar o nome para "Zé Ramalho da Paraíba", não tenho mais o site, mas mantenho um blog (www.zeramalhodaparaiba.blogspot.com) sobre meu acervo. O blog é muito visitado e as pessoas sempre deixam seus recados parabenizando-me pela dedicação em preservar a história do grande Zé Ramalho.

OM: Qual a música do Zé Ramalho é a sua preferida?
RS:
Não tenho preferência por uma específica, mas "Jardim das Acácias" é uma das que gosto mais.

OM: O que você gosta mais no cantor?
RS:
A simplicidade de como ele recebe a pessoa no camarim, ele é um cara muito simples, fala com a gente como se já conhecesse há anos. Isso é uma característica cativante do cantor.

Para ir ao site do Jornal Clique aqui:

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Jornalista "Chico Lucio" enriquece ainda mais o Acervo Zé Ramalho da Paraíba.

Foi com muito prazer que recibi hoje (04/08/2011), um super presente do meu amigo Chico Lúcio (foto ao lado com o Zé) , Jornalista, fâ e pesquisador sobre a obra de Zé Ramalho, ele já me presenteou várias vezes com reliquias sobre o grande mestre.

Mantemos contato desde a época em que eu morava em São Paulo, ele é um cara muito bacana e atencioso, o Zé tem muito respeito ao seu proficionalismo, tanto é que senpre concede entrevistas exclusivas ao mesmo quando lança novo CD ou faz show pela região de Uberlandia-MG.

Esse super pacote que recebi hoje, veio recheado de raridades sobre nosso grande Zé Ramalho: Matérias jornalisticas de várias épocas, fotos de divulgação e do seu arquivo particular, as matérias publicadas na revista CULT, entre elas uma edição especial da revista que segundo o proprio Chico, só foram feitas 6 exemplares e presenteadas somente ao Zé Ramalho e agora uma para o Acervo.

Na carta que me enviou, entre outras coisas ele escreveu: " Saiba que esse seu trabalho de preservar a memória cultural do Zé é de uma importância infinita, principalmente para as futuras gerações...".

Amigão Chico Lúcio, são pessoas como você que fazem com que eu tenha ainda mais prazer e dedicação nessa minha jornada de preservar a história desse grande artista da cultura brasileira.

Muito obrigado pelo presente e saiba que aqui eles ficarão super bem guardados!!!
um grande abraço.

Rivanildo.


Olha aí amigo Chico Lucio!!! botei no chão só pra fazer essas fotos, já estão bem acondicionadas em pastas do Acervo.


Fotos de Zé e edições da Revista Cult.


Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde...


Olha o Zé aí com sua edição especial.


E é claro eu tambem ganhei a minha!!! Maravilha!!!